Uma cerveja alemã de trigo que não parece muito de trigo, mas em compensação tem um malte bem saboroso... bebendo Schneider Weisse TAP 7



Hoje dia de escrever sobre uma cerveja alemã de trigo, que se diz uma hefeweizen, ou seria Weisse? Bom nesse caso ambos os tipos são muito parecidos, mas aqui saiu uma experiência bem diferente do que esses tipos costumam trazer. A garrafa é bonita para uma cerveja, sem chamar muita atenção traz muito dourado com bastante formas e algumas figuras, realmente lembra outras cervejas alemãs, mas sem nenhuma extravagância. Já no copo a cerveja se apresenta bem escura, um caramelado forte, que não lembra muito o estiolo, que geralmente se vale de uma coloração mais clara. O sabor parece seguir um tanto a cor da cerveja, é um sabor que puxa para o adocicado para o malte e não para o trigo. Esse sabor deixa a cerveja intensa, mas sem deixar o amargor tomar conta ou o teor alcoólico, aqui o malte parece o principal ingrediente, mesmo que o tipo geralmente valorize o trigo. Em goles curtos, o sabor é mais fraco e um pouco mais complicado de saborear, a cerveja parece de tipos mais comuns e acaba não se sentido muito o sabor do malte, e nem muito do trigo. Já em goles mais longos a cerveja fica bem mais agradável, o sabor do malte fica mais intenso de acordo com o tempo do gole, um sabor adocicado e bem interessante, o teor alcoólico acompanha, de forma mais tímida, deixando a experiência forte de acordo com o tamanho do gole, muito bom para saborear um sabor mais maltado. No geral, uma cerveja que se apresenta de um tipo que tem certas características pouco presentes aqui, mas que se vale de outras bem saborosas e interessantes, de uma forma a mostrar uma bebida bem maltada e que pode ser equilibrada de acordo com o degustador.

Otavio Wong

Um novo apaixonado por qualquer culinária, aventureiro de restaurante, butecos e qualquer lugar que sirva algo interessante pra beber e comer :)

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