Hoje dia de saborear mais uma cerveja alemã, que se diz produzida com o método mais tradicional de se fazer cerveja de trigo, e realmente impressiona bem pelo sabor, se esse é o método mais puro e tradicional, realmente esse método traz ótimos sabores. A lata é um tanto bonita, apesar de ser alemã e estranhamente traz as cores da bandeira do Brasil, algo um tanto diferente das cervejas alemãs mais tradicionais, que costumam trazer algo mais voltado para a Idade Média, mesmo sendo algo mais exagerado é bem bonita de se ver. Já no copo, tudo pareceu bem mais simples, o caramelo levemente claro é predominante e parecia ser uma Weizen bem simples, sem nenhum destaque, a espuma que tem um bom volume, parece chamar mais a atenção do que a cerveja em si. É no sabor que todo o agrado aparece. Logo no primeiro gole, um sabor forte de trigo é sentido, tudo é bem maltado, e garante uma ótima primeira impressão, mesmo comparando com outras cervejas de trigo, aqui a mistura parece mais intensa e predominante, se era para mostrar que a cerveja é boa, a primeira impressão é a que fica e fica muito bem. Com o passar dos goles, a cerveja mantém bem o sabor, mesmo que em goles mais longos, o trigo possa perder um pouco a intensidade, mas a cerveja não deixa de ser saborosa, há um bom equilíbrio de sabores do malte, do trigo e do teor alcoólico, o que agrada bem em goles mais longos, sem deixar a cerveja ser enjoativa ou fraca demais. Em goles mais curtos a experiência é mais intensa, apesar do sabor ficar bem na boca, a sensação é logo de querer mais um gole, deixando a experiência um tanto interessante em querer vários goles curtos ou poucos goles longos. No geral, uma cerveja que se apresenta bem diferente na lata, e pouco chamativa em si, mas que mostra no sabor, uma experiência bem gratificante, cheia de intensidade, principalmente no que ela tem de melhor, um malte de trigo nada enjoativo e que pode ser agradável para quem quer algo mais intenso ou mais equilibrado, vale muito a recomendação, mesmo na latona de 500ml.