Hoje dia de escrever sobre uma Strong Ale brasileira, e se é Strong o negócio aqui é bem forte, ou pelo menos deveria ser. A garrafa se mostra levemente interessante, apesar de seguir a linhagem da empresa de não colocar figuras exageradas ou formas muito diferentes, consegue chamar muito a atenção pelo nome em si de colocar coma imagem de uma mulher bandida, algo incomum e bem interessante. A cerveja é si é um tanto escura, um amarronzado forte e que fica quase da cor da garrafa, se o tipo é Strong, a cor já começa assim. No sabor a cerveja se mostra bem interessante. Apesar de ser uma Ale, a força está até um tanto longe do lúpulo, que dá um pouco do tom do sabor, mas é algo um tanto mais cítrico, característica mais presente em outros tipos. Aqui o teor alcoólico é que manda. Logo no primeiro gole a cerveja se mostra com bastante força, e isso é sentido em toda a experiência, e após meia garrafa já dá para sentir o motivo de ser uma Strong Ale. Essa mistura de sabor pouco intenso e teor alcoólico bem forte deixa a experiência interessante, o sabor não fica muito amargo, mas não é algo para saborear demais, a cerveja impõe um forte limite para que uma garrafa seja mais que o suficiente para a experiência, se for para muito além disso, capaz da experiência ficar longe de ser para somente saborear uma bebida. No geral, uma cerveja que tem um sabor leve e até um pouco agradável, mas aqui o teor alcoólico é o que manda, deixando tudo bem intenso, forte e que pode deixar uma sensação que depois de uma garrafa já dá para ficar bêbado.
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